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Vereadores da base do prefeito votam contra Projeto de Lei que proibia nepotismo em Catolé do Rocha

    Na tarde desta segunda feira (08) em sessão ordinária da Câmara Municipal de Catolé do Rocha os vereadores (a) Popó Maia, (filha do prefeito), Cleverlando Barreto, Ubanaldo Melo, Garber Beijamin, Geraldo Amélio, Marquinhos do Leites e Vavá Cunha, todos eles da base do prefeito, votaram contra um dos mais importantes projetos de lei apresentados nesta legislatura na Câmara Municipal para simplesmente atender aos interesses particulares do prefeito e de seus familiares.

    O PL n° 027/2017 Dispõe sobre a proibição de prática de nepotismo no âmbito dos Poderes Legislativo e dos Órgãos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, e dá outras providências, apresentado pelo Vereador José Otávio Filho, que vem atendendo as demandas emanadas da sociedade catoleense e praticando uma política revolucionária na Câmara Municipal deste município.

    O vereador veio se expressar publicamente em sua Fanpage oficial com um vídeo de desabafo onde colocou sua indignação por parte do ocorrido. “Venho aqui externar minha indignação com alguns de meus pares que votaram CONTRA o projeto de lei, apresentado por mim, que proíbe a contratação, por parte da administração pública municipal, de pessoas físicas ou jurídicas que tenham algum laço familiar com pessoas ligadas ao governo municipal, extinguindo assim a prática de NEPOTISMO na cidade de Catolé do Rocha.
    A pergunta que deve ser feita é: quais interesses podem ser maiores que os interesses da população? Por que ficar contra uma LEI que simplesmente beneficiará o povo demonstrando clareza na contratação de pessoas realmente capacitadas para o cargo e não apenas por ‘cabides de emprego’?”

    O PL foi assim reprovado por maioria de votos da base aliada ao prefeito o qual têm maior interesse em que este não passasse, pois se beneficia desse “poder” para distribuir cargos públicos municipais entre seus parentes. Estes vereadores que votaram contra, em sua maioria, possuem parentes trabalhando na prefeitura atualmente.

    Projeto de lei.

     

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