O Tribunal de Contas da União firmou, na última quinta-feira (7), um acordo de cooperação com o Ministério da Cidadania para fazer um pente-fino nos cadastros do auxílio emergencial, o benefício de R$ 600 que está sendo pago pela Caixa Econômica Federal.
Cerca de 97 milhões de pessoas se inscreveram e 50 milhões receberam a primeira parcela. O TCU vai verificar se ocorreu inclusão indevida de cidadãos fora dos requisitos da lei, e pretende analisar se houve exclusão indevida de quem deveria receber e ficou de fora do socorro. Cabe ressaltar que até esta segunda (11), milhões de pessoas ainda estão com o Auxílio Emergencial em Análise, incluindo aqueles que se cadastraram no dia 7 de abril.
TCU vai fazer pente-fino em cadastros do auxílio emergencial
Na última quarta (6), o TCU apresentou o resultado de auditoria feita em setembro do ano passado nos pagamentos do Bolsa Família e do BPC (para deficientes e idosos carentes). Os programas usam o mesmo cadastro que foi utilizado para o pagamento de parte dos que têm direito ao auxílio emergencial. O órgão detectou irregularidades no valor de R$ 3 bilhões, em um total de R$ 91 bi distribuídos ao longo de 2019.
Este pente-fino detectou um aumento de mais de três vezes no número de benefícios considerados irregulares no BPC. A área técnica do TCU verificou que 849 dos atendidos pela modalidade de amparo ao idoso têm menos de 65 anos, ou seja, não têm a idade regulamentar para ser considerado idoso. De acordo com o INSS, os casos são resultado de ações na Justiça.
Fonte: Seu Crédito Digital