Em greve de fome há 11 dias, o bancário paraibano Cícero Ezequiel Filho, 61, é um dos destaques na marcha realizada em Brasília na tarde desta quarta-feira (15) para o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na dianteira da passeata, que reúne 10 mil pessoas segundo os organizadores e também de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, o manifestante é carregado por dois ativistas em uma rede vermelha e branca, pendurada em um tronco.
A assessoria do MST (Movimento Sem Terra), um dos principais grupos que integra a marcha, informou às 15h30 que havia mais de 30 mil manifestantes no total. O número é pelo menos três vezes maior que o da PM-DF.
Preso à rede, um cartaz dizia que “não há prisão para quem é filho do povo”.
Seu Ciço, como se identifica, informou que é bancário da Caixa Econômica Federal há 36 anos e é “das quebradas de Catolé da Rocha (PB)”.
Em carta distribuída durante o ato, ele diz que iniciou a greve de fome no último dia 4 “por solidariedade ao preso político Lula da Silva”.
À frente marcha, os ativistas exibem uma faixa que diz que “Lula está preso injustamente”.
Identificados como seguranças com coletes vermelhos, dezenas de manifestantes fazem um cordão de isolamento.
Acompanhado por policiais militares, o grupo começou a caminhada às 14h15, rumo à sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eles saíram do ginásio Nilson Nelson e ocupam as seis faixas de um dos sentidos do Eixo Monumental —que culmina na Praça dos Três Poderes.
Notícias Bol