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Seis pessoas são presas suspeitas de homicídios e tráfico, na PB

    Suspeitos também estão envolvidos com a extorsão de comerciantes. Ordens para os crimes seria dada por presidiário dentro do PB1.

    Policiais apreenderam produtos adquiridos durante as práticas criminosas , como cartas com ordens de prática de crimes, e produtos de comerciantes

    Seis pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (30) durante a Operação Letter, deflagrada pela Polícia Civil com o objetivo de combater a atuação de um grupo criminoso que agia em João Pessoa. Eles são suspeitos de envolvimento em crimes como homicídios, tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo e extorsão a comerciantes.

    As prisões foram decretadas pela Justiça depois de investigações da Polícia Civil que apontaram indícios da participação deles nos crimes descritos.

    Segundo o delegado Carlos Othon, os alvos da operação agiam em parceria com um homem que já está preso na Penitenciária Romeu Abrantes, o PB1, situado no bairro de Jacarapé, em João Pessoa. “Eles são integrantes de uma organização criminosa que pratica homicídios, tráfico de drogas e extorsão a comerciantes do bairro do Miramar e comunidades adjacentes”, explicou.

    Os presos na operação recebiam ordens que partiam do interior do presídio por meio de cartas , que davam orientações sobre a prática de delitos praticados principalmente contra comerciantes. Os policiais conseguiram apreender diversos produtos, incluindo cartas com ordens de prática de crimes, que serão juntadas ao inquérito policial como provas dos crimes praticados.

    Durante a operação, foram presas a companheira e mãe do presidiário e outros suspeitos de serem atuarem junto com o líder da quadrilha. A companheira era quem recebia as cartas durante a visita íntima e fazia o repasse para os outros envolvidos.

    A operação mobilizou 70 policiais e foi deflagrada por equipes da Delegacia de Crimes Contra Pessoa de João Pessoa. Além das prisões, os policiais estão cumprindo mandados de busca e apreensão em imóveis ligados aos investigados.

    Fonte: G1 PB

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