Menino humilhado por segurança em shopping é acolhido pelo Vitória, reveja o vídeo!

Quando pequenos poderes são utilizados para destilar preconceitos, outras pequenas atitudes como gravar um vídeo em denúncia de injustiças podem repercutir grandes mudanças. Um dos últimos resultados deste preceito ocorreu esta semana (11) no Shopping Bahia, localizado em Salvador.

Para entender melhor a história, tudo começou quando o frequentador do centro de compras Kaique Sofredine foi impedido pelo segurança do estabelecimento a pagar o almoço de um menino. Indignado com a truculência do funcionário, o cliente pergunta para o segurança “e se fosse o filho dele que estivesse passando fome na rua”?

Indiferente, o homem não identificado saca um celular, começa a filmar e mantém o discurso de que o garoto não se alimentaria. Após minutos de discussão, o supervisor do empreendimento vem a praça de alimentação e permite que a criança tenho o mínimo direito de simplesmente comer.

Postada no Facebook de Kaique, a publicação sobre o ocorrido repercutiu mais rápido do que a ignorância do colaborador terceirizado e em apenas dois dias já foi visualizada 14 milhões de vezes. Com 164 mil reações e 575 mil compartilhamentos, o vídeo chocou e fez com que diversas pessoas impactadas pelo conteúdo tomassem atitudes. Confira abaixo a filmagem para ver uma parte do que se sucedeu:

Desculpas do shopping e acolhida pelo Vitória

Consciente de que errou na gestão de seus contratados, o estabelecimento veio a público em diversas notas pedir desculpas.

Porém, se por um lado surgem a comoção e as desculpas institucionais de sempre, por outro, a repercussão do material faz surgir atitudes como a do Esporte Clube Vitória.

Noticiada pelo jornal baiano Correio 24 Horas, a ação do time foi entrar em contato com a família do menino que torcia para a equipe para convidá-lo a participar do projeto social Vitória Cidadania.

Conveniado com a Prefeitura de Salvador, o projeto oferece aulas gratuitas de modalidades esportivas para jovens de 7 a 17 anos de ambos os sexos que estejam em situação de risco. Para fazer parte do programa, além da concordância dos pais, o futuro aluno deverá estar matriculado na escola e manter a frequência escolar durante a assistência.

Conteúdo publicado originalmente no site AdNews.