Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima estava em uma área considerada prioritária já que segmentos de outros corpos também foram achados no local.
O corpo estava praticamente intacto graças a um fenômeno conhecido por saponificação que desacelera o processo de decomposição. De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, a concentração de minério, a baixa temperatura e a umidade ajudaram a preservá-lo.
A área onde o corpo foi encontrado era local de operação de maquinário pesado na Mina Córrego do Feijão, pertencente à Vale. Um trabalho de cruzamento de dados é feito para otimizar as buscas que já duram 161 dias.
“Durante esses mais de cinco meses nós temos processado as informações. Tudo é levado a conhecimento da nossa equipe de planejamento e o resultado disso é que, revolvendo menos de 10% desses 10,5 milhões de m² de rejeito, a gente já tenha conseguido atingir essa marca superior a 91% de localização”, disse Aihara.
O cadáver foi levado para o Instituto Médico Legal, na capital mineira, onde foram feitos os trabalhos de identificação pela Polícia Civil. O corpo foi identificado após 11 horas de trabalho da equipe de odontologia-legal. Constatou-se a inexistência de impressões digitais viáveis. O nome ainda não foi divulgado.
Até o momento, 247 mortes já foram confirmadas e 23 pessoas estão desaparecidas. A Defesa Civil de Minas Gerais ainda não atualizou o balanço.
G1