O Brasil joga nesta quarta-feira, às 15 horas, para se juntar às grandes seleções na Rússia, como Espanha, Argentina, Portugal, Uruguai, Inglaterra e França, todas já classificadas para a fase de oitavas de final.
Do seleto e tradicional grupo, além da seleção, apenas a Alemanha ainda não se garantiu. Mas, numa Copa do Mundo até agora marcada pelas dificuldades de algumas grandes contra as menos tradicionais, o Brasil sabe que precisa jogar futebol para evitar surpresas.
O Brasil joga nesta quarta-feira, às 15 horas, para se juntar às grandes seleções na Rússia, como Espanha, Argentina, Portugal, Uruguai, Inglaterra e França, todas já classificadas para a fase de oitavas de final.
Do seleto e tradicional grupo, além da seleção, apenas a Alemanha ainda não se garantiu. Mas, numa Copa do Mundo até agora marcada pelas dificuldades de algumas grandes contra as menos tradicionais, o Brasil sabe que precisa jogar futebol para evitar surpresas.
O técnico assegura que a seleção está preparada para os 90 minutos. Confia no poder defensivo do time, acredita que Neymar continuará seu processo de evolução e que o Brasil fará por merecer seguir em frente.
Isso não quer dizer que vai desconsiderar o “risco Tolima”. Nem qualquer outro. “Todas as situações são possíveis. Não descarto nada. Há aprendizado daquele passado, mas com uma diferença: estou há dois anos com esse time. Quando acabou o segundo tempo (contra Costa Rica), tive orgulho dele. Ganharam aos 50 do segundo tempo, mantendo o padrão. O que não tive contra o Tolima (naquele 2011), tenho muito forte hoje.”
Para assegurar o primeiro lugar na chave em caso de empate, Tite terá de contar com tropeço da Suíça diante da Costa Rica. Assim, o Brasil ficaria com cinco pontos e a Suíça com quatro. Se os suíços vencerem, o empate do Brasil deixa o time na segunda posição. Em caso de dois empates na rodada do grupo, a primeira colocação será definida pelo saldo de gols, com vantagem brasileira. O Brasil ainda poderá passar se perder, desde que a Costa Rica – que não marcou ponto – supere a Suíça pela mesma diferença de gols do tropeço brasileiro.
Para Tite, a seleção está preparada técnica e psicologicamente. Ele repete o sermão de que é preciso fazer por merecer, que nada vem fácil. “Essa equipe está calejada suficientemente para jogos importantes. Quando olho para trás e vejo a trajetória, os momentos juntos, quando nos lembramos, me gera expectativa e confiança.”
Essa confiança o fez manter a formação, mesmo após testar opções – como Fernandinho no lugar de Jesus e o deslocamento de Neymar ao ataque. O histórico dos atletas o ajudou a decidir, mesmo esperando mais de Willian e Paulinho. “Olhe a trajetória de Willian e Paulinho. Olhe como foram consistentes. Não posso desconsiderar isso”, diz.
Miranda será o capitão pela quarta vez com Tite, que observa pontos positivos na Sérvia. O que mais o incomoda é a força pelo alto, até porque o time europeu tem média de altura oito centímetros maior do que o brasileiro – quatro dos seis gols tomados desde que Tite assumiu foram de cabeça. “A Sérvia tem característica de bola aérea. Mas tem qualidade técnica. Temos condição de neutralizar, evitar faltas laterais, encurtar ou bloquear”, diz. Para ele, o Brasil está pronto.