Um ano e três meses depois do assassinato da adolescente Victória Albuquerque, que tinha 17 anos na época do crime, a família pôde finalmente sepultar os restos mortais dela no Cemitério de Cajazeiras, município do Sertão paraibano, a 490 quilômetros de João Pessoa, em cerimônia ocorrida na tarde desta terça-feira (16).
Victória desapareceu em julho de 2017 e o corpo da adolescente foi encontrado no dia 15 de agosto do ano passado. Ao Portal Correio, o delegado seccional de Cajazeiras, Glauber Fontes, afirmou que a demora entre o recolhimento do corpo e a liberação para sepultamento ocorreu por conta da dificuldade de identificação da vítima.
“Houve uma dificuldade com relação a identificação oficial do corpo com o exame de DNA, já que quando ele foi encontrado já estava em estado de decomposição. Foram feitos alguns exames e nesse último é que conseguimos identificar a vítima e liberar o corpo para sepultamento”, afirmou o delegado.
DNA inconclusivo
No mês de abril, ao Portal Correio, o então diretor-geral do Instituto de Perícia Científica (IPC), Israel Aureliano, afirmou que o corpo havia passado por 12 exames de DNA, mas todos os exames foram inconclusivos para determinar se os restos mortais eram de Victória Albuquerque.
“Nossa dificuldade é que não ainda conseguimos estabelecer ligação genética de DNA entre os retos mortais e o material genético dos familiares. O exame pode dar três resultados: positivo, em caso de material genético sendo da jovem; negativo, caso o material não sendo dela; e inconclusivo, quando não conseguimos definir se o material é ou não dela. Até agora só obtivemos resultado inconclusivo”, disse Israel Aureliano em abril.
O caso
Victória Albuquerque tinha 17 anos quando foi assassinada. Ela esteve desaparecida por cerca de 40 dias. Quando ossos foram encontrados próximo a um açude na Zona Rural de Cajazeiras, junto a peças de roupa e calçados, a mãe de Victória confirmou que aqueles eram os pertences da jovem.
Fonte: Portal Correio