Jacó Sousa foi assassinado com 9 tiros de pistola, na madrugada deste domingo (20), no bairro Castanho, em Queimadas. Os disparos atingiram todo o corpo da vítima, que morreu no local, antes de receber qualquer socorro médico.
O crime aconteceu por volta das 03h da madrugada, quando Jacó estava em um espetinho próximo a igreja católica da cidade.
De acordo com relatos de testemunhas, os atiradores chegaram no local e pediram para as demais pessoas se afastarem antes de efetuar os disparos. Os suspeitos utilizam uma moto para praticar o crime. Após a execução, eles fugiram e tomaram rumo ignorado.
Jacó passou cerca de 7 anos preso em João Pessoa, após ser condenado por participar do estupro coletivo e morte de duas jovens. Há dois meses, ele havia deixado o presídio e estava em liberdade condicional.
O delegado seccional de Queimadas, Ilamilto Simplício, afirmou que a execução pode estar relacionada com a “Barbárie de Queimadas”, mas não descarta outras linhas de investigação. “O crime também pode ter relação com a vida pregressa de Jacó, já que ele passou sete anos dentro da prisão”.
Ainda segundo o delegado, dois fatores dificultam as investigações do caso. “Como era madrugada, havia poucas pessoas no local, e aquelas que testemunharam o crime têm medo de relatar o que viram”, revelou.
O episódio que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas” aconteceu em fevereiro de 2012, quando cinco mulheres foram estupradas e duas delas, identificadas como a professora Isabela Pajuçara e a recepcionista Michelle Domingos, foram assassinadas. Elas estavam em uma festa de aniversário em uma casa com dez homens.
Fonte: Portal Litoral PB