inda sem data prevista para acontecer, o retorno às aulas presenciais deverá trazer novidades para a rotina de estudantes, professores e funcionários de escolas da Paraíba. Revezamento nos horários de entrada, saída, alimentação e recreação; cancelamento de atividades em grupo são algumas das mudanças previstas nas ”Diretrizes para protocolo de retorno às aulas presenciais” elaboradas pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
O secretário de Educação da Paraíba, Cláudio Furtado, é um dos coordenadores da Frente Protocolo de Retomada das Aulas, responsável pela elaboração do plano. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação, o Plano para retomada das aulas no estado está sendo feito com base nessas diretrizes, embora ainda não esteja totalmente pronto. A princípio, as regras servem para escolas estaduais da Paraíba.
Veja detalhes:
Segurança e higiene
As diretrizes preveem, entre outras coisas, que seja observado o distanciamento dentro de sala de aula, o que pode resultar em redução no número de alunos por turma. Uma das opções para isso, seria o revezamento de alunos nas aulas. Também deve haver uma sinalização de rotas dentro da escola para que os alunos mantenham a distância entre si.
O protocolo também fala em controle de temperatura de estudantes e servidores e disponibilidade de máscaras individuais e álcool em gel. Bebedouros com disparo para a boca devem ser desativados. Os refeitórios devem ter lugar marcado.
No transporte escolar, o número de passageiros será reduzido e os ônibus devem passar por desinfecção.
Currículo escolar
O protocolo apresenta algumas alternativas para o cumprimento da carga horária mínima anual. São elas: a ampliação da jornada diária nas escolas; reposição de aulas aos sábados; reposição de aulas em turnos alternativos; prorrogação do calendário para o período de recesso ou para o ano seguinte; ou reunião de dois anos ou séries consecutivas.
Em caso de nova suspensão
O documento traz diretrizes para o caso de haver nova suspensão das aulas. Devem haver meios tecnológicos que permitam a reunião dos educadores e a continuidade do processo pedagógico, como plataforma de ensino acessível para os estudantes, planos de dados gratuitos para alunos e logística para entrega de material impresso a alunos que não tenham acesso à internet.
Também deve haver distribuição de alimentação ou ajuda financeira às famílias dos estudantes e estratégias para o acompanhamento destes.
Fonte: ClickPB