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Polícia Civil prende membros de organização criminosa

    A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Nova Floresta (13ª DSPC), com apoio da equipe de investigação da Delegacia de Cuité, deflagrou na tarde do último sábado (30), operação policial com o objetivo de dar cumprimento a mandados de prisão preventiva contra membros de organização criminosa que agia em Nova Floresta.

    A ação foi coordenada pelo delegado Rodrigo Monteiro e culminou com a prisão de dois homens responsáveis pela instalação de uma espécie de ‘tribunal do crime’ na cidade, praticando agressões, espancamentos e torturas contra pessoas que descumprissem as regras impostas pela organização.

    O caso chegou ao conhecimento da Polícia depois que vídeos com a ação dos criminosos foram postados nas redes sociais.

    “Diante desses vídeos foi iniciada a investigação policial para verificar a procedência das informações e, verificando que realmente eram verdadeiras e que tinham ocorrido em Nova Floresta, identificou-se seus autores e descobriu-se que seus membros atuavam na comercialização de drogas e prática de homicídios, tendo como chefe um criminoso que atualmente encontra-se preso no presídio do Serrotão, em Campina Grande”, informou o delegado Iasley Almeida, da 13ª Delegacia Seccional de Polícia Civil.

    “Um dos homens que comandava a organização filmava as sessões de espancamento que ocorriam em sua própria residência, onde determinava que outros membros aplicassem a “disciplina” mediante agressões físicas para impor castigo físico e mental às vítimas”, relatou.

    Ele disse ainda que o motivo das torturas era o fato de membros da organização terem desobedecido as regras, por estarem participando de festas durante a pandemia ou entregando o grupo criminoso à Polícia ou ainda por estarem praticando pequenos furtos na cidade.

    “Com base nas provas coletadas, foi apresentada representação de prisão preventiva contra os membros da organização. Outras ações estão sendo planejadas para combater a criminalidade na região e a população pode denunciar ligando para número 197, sendo resguardado o anonimato”, concluiu

    FONTE: Repórter PB

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