O patoense José Alves Monteiro Junior, conhecido pelo apelido de “Junior Pastel”, é acusado de aplicar diversos golpes, se passando por falso vendedor, vitimando dezenas de pessoas em todo o Estado da Paraíba. De acordo com as informações, há registros que Junior Pastel já atuou nas cidades de Mamanguape, Sapé, Patos, Teixeira, João Pessoa, São José de Piranhas e Catolé do Rocha.
Em Mamanguape, o patoense se passou por dono de uma construtora, onde promovia reuniões com “clientes” para vender imóveis que seriam construídos no prazo de 180 dias, e as vítimas davam uma quantia em dinheiro no valor de R$ 3.000,00 (Três mil reais), e parcelavam o restante por meio de financiamento próprio da falsa empresa. “Ele chegou a nos entregar um contrato particular e todos nós acreditávamos que estávamos adquirindo uma casa popular, quando na verdade o Junior Pastel se passou por construtor e depois que pagamos ele sumiu e até hoje não nos deu mais notícias”, disse uma das vítimas.
A Justiça de Mamanguape foi acionada através de dezenas de denúncias feitas na Delegacia de Polícia Civil. O Ministério Público Estadual ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo liminarmente o bloqueio de bens moveis e imóveis, inclusive as contas pessoais e da falsa empresa.
Nas cidades de Teixeira e Catolé do Rocha, vítimas relataram que Júnior teria se passado por vendedor de Goma, vendedor de Gesso, e até corretor de seguros. Estima-se que o patoense já tenha aplicado golpes que juntos somam mais de 1 milhão de reais.
Procurado pela nossa reportagem, amigos do patoense informaram que ele não vive mais na cidade, e que se esconde das pessoas para que não seja localizado. “Ele costuma estourar muito dinheiro com festas e viagens. A tempos que não tenho informações sobre o seu paradeiro”, informou um amigo de Junior.
Junior Pastel foi líder de um partido político na cidade de Patos, chegando a disputar uma vaga de vereador em uma eleição no município. O acusado abandonou o curso de Biomedicina que fazia em uma faculdade particular há pelo menos quatro anos.
Após aplicar vários tipos de golpes, principalmente se utilizando de meios eletrônicos como redes sociais e WhatsApp, o patoense agora é procurado pela justiça por responder pelo menos oito processos criminais.
Fonte: Patos Online